O Sindsaúde participou na tarde desta terça-feira (31/01) de um Ato Público em apoio aos moradores do Pinheirinho. Os trabalhadores daquele bairro de São José dos Campos (SP) foram massacrados no dia 22 pela política de repressão do governo do PSDB. A polícia militar comandada por Geraldo Alkmin passou por cima de decisão judicial federal e executou a reintegração de posse de forma violenta e truculenta. A manifestação desta terça-feira contou com dezenas de representantes de movimentos sociais, sindicais, estudantil e partidos políticos.
Para o diretor do Sindsaúde, Marcelo Melo, um movimento como este é importante para que os trabalhadores percebam que unidos podem fazer a diferença. O que ocorreu em Pinheirinho foi um abuso contra os trabalhadores, e com a chegada da Copa do Mundo nada impede que a especulação imobiliária chegue à nossa cidade, precisamos nos preparar, afirmou.
A diretora do Sindsaúde, Sônia Godeiro, que falou representando o PSOL durante a manifestação, lembrou as terras eram frutos de grilagem, ou seja, ocupação por meio de documentos ilegais de um dos maiores criminosos do país, que chegou a matar pessoas por construir prédios de péssima qualidade no sudeste do Brasil.
A passeata saiu do Midway em direção ao Machadão, denunciando o que a mídia não tem tido interesse de mostrar, e em alguns casos tem sido impedida por ameaças.
Ao longo desses oito anos de ocupação de um terreno grilado pelo mega especulador Naji Nahas, os trabalhadores construíram com seus magros salários um bairro elogiado por urbanistas. Esse mega especulador Naji Nahas não passa de um bandido. Foi preso em 2008 na operação Satiagraha, mas a Justiça, o Governador de São Paulo, o Prefeito de São José dos Campos e a Polícia atacaram brutalmente os trabalhadores de Pinheirinhos para defender um criminoso procurado pela INTERPOL em quarenta países.
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