segunda-feira, 30 de abril de 2012

1º Congresso Nacional da CSP Conlutas tem 2280 participantes

Informe do credenciamento ao 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas

Participantes:

1809 Delegados plenos

  302 Observadores

     96 Crianças (08 de berçário e 88 acima de 02 anos)

      73 Convidados de Delegações Internacionais

Total: 2.280

Entidades participantes

Entidades e Movimentos Filiados

114 Sindicatos

  02 Associações de Classe

118 Oposições sindicais e Minorias de Diretorias Sindicais

  01 Movimento Popular Rural

  11 Movimentos Populares Urbanos

  04 Movimentos de Luta Contra as Opressões

  01 Movimento Estudantil

Total: 251

Entidades Observadoras

15 Sindicatos e Federações

03 Associações de Classe

01 Movimento Popular Rural

09 Movimentos Populares Urbanos
01 Movimento de Luta Contra as Opressões

Total: 29

Todos os estados da federação estão representados, exceto Rondônia.

Resoluções Nacionais e Internacionais são aprovadas no 1° Congresso da CSP-Conlutas

Resolução Nacional: Governo Dilma, lutas, pacto social e eleições são temas de resoluções nacionais


A situação nacional, debatida nos grupos no sábado, foi o segundo tema de votação das resoluções, votado ainda ontem.

O balanço do governo Dilma, a situação do Brasil em meio à crise econômica mundial, a criminalização dos movimentos sociais, a retomadas das lutas operárias e demais setores da classe trabalhadora marcaram a maioria das discussões.

Uma proposta que foi aprovada por maioria em diversos grupos, e a também aprovada por ampla maioria pelos delegados como resolução, alerta para que a classe trabalhadora não tenha nenhuma ilusão no governo Dilma e que só a luta dos trabalhadores e da juventude pode garantir emprego, terra, saúde, educação e moradia para todos.

O texto salienta que o Brasil reflete de maneira ainda limitada os efeitos da crise internacional, porém, não está imune à crise. É diante disso que o governo e os patrões, prevenindo-se do seu agravamento, realizam uma série de ataques e preparam novas medidas que representarão perdas aos trabalhadores.

Os escândalos de corrupção do governo Dilma, o caráter e as ações pro-imperialistas do governo, como a manutenção da ocupação do Haiti, e a ofensiva de criminalização das lutas sociais também foram destacadas.

A resolução reafirma o apoio da CSP-Conlutas a todas as lutas e chama à construção de um plano de ação de unifique, em uma jornada comum, todas as mobilizações contra as políticas anti-trabalhador do governo Dilma e da burguesia.

Congresso rejeita o pacto social e aprova participar na mesa nacional da construção pesada
Sobre o movimento das centrais sindicais governistas que têm articulado junto com as entidades patronais, como a FIESP, um movimento contra uma suposta “desindustrialização” foi aprovada uma resolução contrária a esse pacto social.

Segundo a resolução, essa é mais uma armadilha contra os interesse da classe trabalhadora. Afirma ainda que não se trata de defender a indústria nacional ou os empregos. Mas sim de garantir mais lucros aos patrões.

Portanto, foi definido que a CSP-Conlutas deve denunciar esse acordo e as centrais governistas que o apóiam. E que se deve a partir das reivindicações concretas dos trabalhadores lutar por aumento geral de salários, estabilidade no emprego, redução da jornada para 36 horas semanais sem redução salarial, não pagamento da dívida interna e externa, contra a política econômica do governo Dilma e um plano econômico dos trabalhadores que rompa com a dependência do capital estrangeiro e das multinacionais.

Com a presença de uma representativa delegação de trabalhadores da construção civil, inclusive de companheiros do Comperj (RJ), Suape (PE) e de Belo Monte (PA), os delegados aprovaram ainda uma resolução sobre a participação da CSP-Conlutas na Mesa Nacional da Indústria da Construção. O tema, que teve posições contrárias e a favor, foi a voto no plenário, que decidiu pela participação da central nessa Mesa, como forma de representar as reivindicações dos operários da construção civil.

 As eleições parlamentares, que acontecerão esse ano, também foi tema de outra resolução discutida pelos delegados. Foi aprovada por ampla maioria a Proposta 1, que define que a central deve indicar a rejeição veemente aos candidatos da oposição burguesa (PSDB e seu bloco) e da base aliada do governo Dilma (PT, PMDB e aliados),apresentar um programa de reivindicações da classe, bem como indicar o voto classista aos trabalhadores, rumo a uma sociedade socialista.

Delegados iniciam votação de resoluções sobre ponto internacional

As propostas de resoluções sobre Situação Internacional foram as primeiras a serem votadas na manhã e no início da tarde de ontem.

Além das propostas em que havia consenso do plenário, veja as resoluções das que foram à debate:

“O capital deve pagar pela crise. Todo apoio às revoltas populares do norte da África e Oriente Médio e à luta dos trabalhadores europeus e de todo o mundo” foi aprovada por maioria em diversos grupos e também referendada pelos delegados na plenária.

A gravidade da atual crise econômica desde o crash de 1929, o epicentro da crise inicialmente nos EUA e atualmente na Europa, os brutais ataques dos capitalistas às condições de vida de povos em todo o mundo, a resistência dos europeus e as revoluções no Oriente Médio são alguns dos temas abordados na resolução.

“O capital e os governos de turno não têm como atender as necessidades e aos interesses dos trabalhadores e da juventude. Só a luta dos trabalhadores e da juventude de todo o mundo pode construir uma alternativa operária e socialista que garanta emprego, saúde, moradia, educação e transporte para todos, em um mundo sem exploração e opressão. Por tudo isso, o 1º Congresso da CSP-Conlutas saúda as revoltas populares do Norte da África e Oriente Médio e apóia as lutas dos trabalhadores e da juventude da Europa e de todo o mundo, na certeza de que é preciso lutar, pois é necessário e possível vencer”, conclui a resolução.

Foram votadas também outras resoluções de consenso relativas à questão de imigrantes, da nacionalização da YPF na Argentina, entre outras, que foram aprovadas. As que tiveram algum tipo de polêmica, como a luta do povo líbio, o governo Chávez, entres outros, foram debatidas com direito à intervenções a favor e contra, e votação final pelo plenário.

Internacionalismo 
Integrantes de delegações estrangeiras, áfrica do Sul, Inglaterra e Peru foram destaque durante o ponto. Todos abordaram a luta da classe operária em seus respectivos países contra as políticas neoliberais aplicadas pelos governos e ressaltaram a importância do congresso para compartilhar experiências e votar resoluções que unam as lutas dos trabalhadores de todo o mundo.

Um vídeo exibido sobre as lutas internacionais levantou o plenário. Eram muitas lutas!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lançamento do Vídeo 'A Luta Continua II - Sete anos de impunidade do caso Parque Oeste Industria

Lançamento do vídeo ‘A Luta Continua II - Sete anos de impunidade do caso Parque Oeste Industrial’

A Associação de Mulheres Real Conquista e o Movimento do Vídeo Popular convidam você para o lançamento do curta-metragem ‘A Luta Continua II - sete anos de impunidade do caso Parque Oeste Industrial’. O vídeo conta parte da memória popular da luta das famílias sem-teto desde o despejo da comunidade Sonho Real, em fevereiro de 2005, até as mobilizações atuais no Residencial Real Conquista, bairro onde foram assentadas a maioria delas.

O vídeo foi pré-lançado no Real Conquista no dia 16 de fevereiro, data de aniversário do despejo e, agora finalizado, terá lançamento oficial no Sindicato dos Urbanitários de Goiás (Stiueg). O lançamento acontecerá no dia 26 de abril, a partir das 19h30. O objetivo do documentário é não deixar que um dos mais violentos episódios da história de Goiás caia no esquecimento, fortalecendo assim a luta por justiça contra as mortes e demais violações de direitos humanos praticadas pelo Estado naquela época.

Data: 26 de abril de 2012 (quinta-feira)
Horário: A partir das 19h30 - a exibição terá início pontualmente às 20h e será seguida de debate com integrantes do movimento social
Local: Stiueg - Rua R-2, esq. com a R-1, nº 210. St. Oeste, Goiânia, Goiás. Próximo à Pç do Racha

Mais informações: Eronilde (62) 8167-5772

Todas e todos ao 1º Congresso da CSP-Conlutas

O 1º Congresso da CSP-Conlutas será realizado neste proximo final de semana no Estado de São Paulo, o mesmo acontece num periodo importante de lutas da classe trabalhadora. Dai a importância de sairmos fortalecido desse congresso em uma conjuntura de crise do sistema capitalista como de intensificação dos direitos dos trabalhadores. Acessem no link as teses apresentadas e que serão defendidas no 1º Congresso da CSP-Conlutas. http://www.congressocspconlutas.org/#


Sete mil operários de Belo Monte entram em greve nesta segunda-feira

* Do site da CSP-Conlutas

Sete mil operários da Hidrelétrica de Belo Monte, 100% do efetivo, aderiram à greve da categoria nesta segunda-feira (23). A CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular está em Altamira (PA) acompanhando e apoiando o processo de mobilização desses operários. 

Esses trabalhadores estão em greve pelo aumento do vale-alimentação para R$ 300 (hoje o valor é R$ 95,00), direito à folga a cada 90 dias trabalhados (hoje é a cada 180 dias trabalhados) e a equiparação salarial para trabalhadores de mesma profissão, entre outros.

 Na terça-feira (24), às 6h, a Central está convocando uma assembleia para organizar os trabalhadores e fazer um grande ato pelas ruas de Altamira. “Nosso objetivo é levar para o conhecimento da população as reivindicações desses operários. Além disso, nos mobilizamos para que o governo intervenha e assuma sua responsabilidade e atenda as exigências da pauta desses trabalhadores”, ressalta o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, enviado à Altamira para auxiliar nas negociações.

É preciso fazer valer Acordo Nacional - Lopes esclarece também que não basta o governo dar declarações bem intencionadas. “É preciso que o governo assuma suas responsabilidades, interceda e quebre a arrogância do CCBM (Consórcio Construtor Belo Monte) para fazer valer os termos do “Compromisso Nacional” e criar as condições para que avancemos na obtenção de mais direitos ainda, como por exemplo, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário”.

Lopes ressalta a intransigência por parte do CCBM que, além de não atender às principais reivindicações, passou a perseguir e demitir dezenas de lideranças e trabalhadores que foram fotografados durante a greve do final de março.

Central leva denuncia de demissões à Mesa Nacional e ao MPT –PA – A CSP-Conlutas levou as denuncias de demissões e perseguições  na primeira reunião oficial, realizada em 3 de abril, à “Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Relações de Trabalho na Indústria da Construção” – Instância criada por decreto presidencial em 1° de março de 2012, da qual a CSP-Conlutas é integrante.  A Central registrou denuncia sobre as ações da CCBM que no dia do pagamento, 2 de abril,  agrediu e prendeu operários.

Para o dirigente da Central, no episódio que envolveu a demissão de quatro membros da comissão de base, inclusive, um deles agredido por segurança do CCBM e outro expulso do alojamento sob ameaça de utilização de força policial, o SINTRAPAV-PA (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada – PA) tem responsabilidade pelos fatos, tendo em vista que naquele mesmo dia, por diferenças nos encaminhamentos, os havia expulsado da comissão. Os mesmos foram todos demitidos pelo CCBM.

CSP-Conlutas leva seu apoio à greve - A Central continua em Altamira apoiando a luta dos operários de Belo Monte e exigindo o atendimento da pauta de reivindicação em sua totalidade, acrescentando a reintegração de todos os demitidos da greve. “Nossa Central é a autora da denuncia referente às demissões encaminhadas ao MPT-PA e continuamos organizando acompanhando os quatro demitidos de comissão”, reiterou Lopes.

Grande parte dos nossos dirigentes sindicais estão se lichando para saúde dos trabalhadores







*Por Joaquim Aristeu Benedito da Silva

Quando é que nossos dirigentes sindicais vão dar mais atenção para o genocidio que esta ocorrendo dentro dos locais de trabalho. O assédio moral tem enlouquecido, e provocado até suicidio de nossos companheiros e companheiras.

As doenças do trabalho como tenocenovit, bolsite, surdez, câncer, hepatite c, cegueira, problemas de colunas, joelhos, ombros etc... tem deixado nossos companheiros aleijado...s.

Em média 8 trabalhadores morre no BRASIL por dia, por acidentes e doenças do trabalho, isto é o que se divulga, somando aos que são ocultados o bicho é mais feio ainda.

Só que a maioria dos nossos combativos e revolucionarios dirigentes não estão nem ai pelo que esta acontecendo, são poucos os que se dedicam um pouquinho do seu precioso tempo para discutir nesta semana este assunto que envolve a vida da nossa classe.

Só que tudo acaba sendo mais importante para os nossos revolucionarios e combativos diretores, enquanto esta matança continua e a revolução se aproxima e amadurece, que revolução se nem a vida dos trabalhadores hoje nos preocupa.

*Coordenação executiva da CSP-Conlutas -SP e militante do Bloco de Resistência Socialista.