Com um dos maiores faturamentos a nível mundial, sendo a maior cervejaria do planeta, e no Brasil só ficando atrás da Petrobrás em matéria de lucro, já passou da hora dos trabalhadores dar um basta nesta situação.
Desde março que a AmBev vem enrolando
os trabalhadores, primeiro foi o resultado do ano passado, quando os
trabalhadores tinham certeza que ficaria pelo menos entre os 10 primeiros
colocados, ficaram em 18º, tendo como respostas que haviam sido desclassificados
devido os mesmos ter feito uma greve na campanha salarial em 2011, com isso
vieram com uma merreca de menos de meio salário.
Depois para desmobilizar os
trabalhadores contra esta merreca vieram com uma ladainha que estavam dispostos
a negociar uma PLR para este ano, inclusive chegou até ser ventilado uma
antecipação, só enrolação, até agora nada, e pelo jeito que as coisas estão
indo daqui a pouco vão querer que seja assinado de novo o cheque em branco como
o acordo assinado no passado que reconheceu o PEF como PLR, com metas onde era
proibido até fazer greve.
Os trabalhadores precisam fazer como fez no ano passado, mostrar para a AmBev que não estão para brincadeiras, são homens e mulheres trabalhadores e merecem respeito, o exemplo dos metalúrgicos, metroviários, petroleiros, bancários que estão indo as greves e buscando PLR e sua reivindicações deve ser seguido pelos trabalhadores da AmBev, só com luta e mobilização vai haver respeito por parte desta empresa.
CSP CONLUTAS REALIZOU SEU 1º CONGRESSO NOS DIAS 28 A 30 DE ABRIL, E VOTOU
QUE NOSSA PRIORIDADE VAI SER ORGANIZAR OS TRABALHADORES EM SEUS LOCAIS DE
TRABALHO
Mais de 2200 participantes entre delegados e
observadores, trabalhadores da construção civil das obras da copa, petroleiros,
metalúrgicos, alimentícios, servidores públicos, estudantes, aposentados,
movimentos por moradia, reforma agrária e contra opressão, alem de uma
delegação internacional de mais de 20 países.
Estivemos representados por três
delegados (Joaquim AmBev, Valter Paturi Heineken, João Gouveia J MACEDO) e como
observador Valter Gildo AmBev, foi debatido um plano de luta contra os ataques
do governo Dilma que vem pela frente através das reformas e corte nos gastos
públicos com saúde, educação e moradia e também como enfrentarmos as ganâncias
pelos lucros cada vez maior dos patrões.
Também discutimos formas de luta para
combater os acidentes e doenças do trabalho, com mortes dentro das fabricas,
organizando as cipas, dando cursos e formando setoriais de saúde e segurança
por categorias, denunciando os patrões e o abandono com relação aos
trabalhadores terceirizados, criando fóruns de lutas regionais em defesa da
saúde dos trabalhadores, procure nós do BLOCO DE RESISTENCIA SOCIALISTA
SIMDICAL E POPULAR e denuncie os abusos dos patrões.
*Militante do Bloco de Resistência Socialista e da Executiva da CSP-Conlutas-SP.
*Militante do Bloco de Resistência Socialista e da Executiva da CSP-Conlutas-SP.
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