*Por Pedro Ferreira
Ainda no mês de maio foi deflagrado um movimento nacional de greve nas universidades federais pelo Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior – ANDES que logo se espalhou amplamente por varias universidades, o que inicialmente era um movimento dos professores logo teve a adesão dos estudantes como também dos técnicos em alguns estados. Além do apoio e solidariedade de diversos setores dos movimentos populares.
A palavra de ordem da Greve é “Em defesa da Educação e contra as condições precárias nas universidades. Todos defendem a ampliação das universidades federais, mais não tal como o governo petista vem fazendo com o REUNI e outros programas - Quem tem feito uma falsa ampliação, precarizando o ensino e as condições de trabalho de técnicos e professores.
A Greve em Goiás
Atropelando a direção do PROIFIS e a política oportunista da atual direção do DCE da UFG, professores, Técnicos e estudantes conseguiram articular um amplo movimento grevista na universidade federal de Goiás que tem atuado cotidianamente lutando pelas pautas apresentadas. Colocando em movimento um setor importante da classe trabalhadora pontuando e denunciando a atual política educacional que o governo do PT/PMDB/ PC DO B tem implementado no Brasil e em Goiás.
Como fruto desse processo ocorreu nesta terça-feira (26/06) em Goiânia uma Marcha pela Educação organizada pelos estudantes, técnicos e professores da UFG. Mesmo com um golpe dos setores governista que dizem representar os trabalhadores e estudantes - E que trabalharam como pôde para desmobilizar, a marcha aconteceu. Com gritos e palavra de ordens, estudantes, técnicos e professores saíram em marcha do Hospital das Clinicas até o coreto da praça cívica onde a marcha foi encerrada com uma roda de avaliação da atividade pelos participantes.
Essa mobilização marca uma nova etapa da greve na UFG, pois é o primeiro momento que o movimento sai dos muros da universidade e vai para as ruas mostrar para população o descaso do governo com a educação no nosso país. Apesar de modesta, a mobilização mostrou sua força contando com o apoio da população que acompanhava das calçadas e do transito a movimentação.
Mas também percebemos que é preciso mais, é preciso que todos os setores de luta da classe trabalhadora se somem as futuras mobilizações, pois o problema da precarização, mercantilização e sucateamento da educação no nosso país não são meramente um problema de estudantes e professores. Até o momento o governo federal só acenou com uma possibilidade de sentar para negociar com os grevistas, mas isso tem ficado só na promessa. Por tanto não há outra saída a não ser continuar com as mobilizações até a vitória.
*Pedro Ferreira - Educador Popular e militante do Bloco de Resistência Socialista.
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