quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sindicatos e movimentos de todo país se solidarizam com a luta por emprego na GM


A luta em contra as demissões na GM vem ganhando adesões de diversas categorias. Diante do chamado dos metalúrgicos, trabalhadores de todo país unem-se em solidariedade à luta pela manutenção dos empregos.

Nesta semana jornais, adesivos e cartazes da Campanha em Defesa dos Empregos(veja o jornal sobre a campanha aqui) serão distribuídos em todo estado. Também está prevista a realização de um “Dia Nacional de Luta em Defesa do Emprego” e um calendário de mobilização.

A última manifestação, realizada na quinta-feira (10), em São José, contou com o reforço de trabalhadores como do setor da alimentação, Correios, químicos, condutores, servidores municipais de Jacareí, metroviários de São Paulo, metalúrgicos de Minas Gerais e estudantes da Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes Livre), além da CSP-Conlutas e de militantes do PSTU.

Eles uniram-se aos metalúrgicos para cobrar do prefeito Carlinhos Almeida e da presidente Dilma Rousseff ações que protejam os trabalhadores contra a demissão em massa.

A unidade de classe neste momento é fundamental, pois uma demissão em massa na GM, além de provocar outras demissões em cadeia na região, ainda pode abrir precedentes para outras dispensas pelo país.

“Essa luta contra as demissões na GM é uma luta de todos. O governo dá subsídios para a empresa que, ainda assim, quer demitir os trabalhadores. A  CSP-Conlutas está fazendo um ampla campanha e chama as entidades a enviar moções e divulgar essa luta para as suas bases”, ressaltou o membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.


O Sindicato a e CSP-Conlutas iniciam uma Campanha Nacional em Defesa do Emprego para chamar a atenção de toda a sociedade para o problema enfrentado hoje pelos trabalhadores que estão lay-off (suspensão temporária) e podem ser demitidos.

Este risco é grande já que no Brasil não existe uma legislação que proteja os trabalhadores contra demissões imotivadas.

Se leis deste tipo existissem no Brasil, a GM jamais teria condições de ameaçar o emprego de 1.500 pais de família, uma vez que a montadora vive um momento de grandes vendas, com lucros crescentes, e generosa ajuda do governo federal às custas do dinheiro público.

Campanha em Defesa dos Empregos pelo mundo

Sindicatos de outros países também têm demonstrado solidariedade aos companheiros do Brasil. O pontapé inicial foi dado com reunião internacional dos trabalhadores da GM, que reuniu representações sindicais da Espanha, Alemanha e Colômbia em São José dos Campos, em novembro do ano passado.

Dezenas de entidades internacionais já enviaram moção de solidariedade à luta contra as demissões. Na próxima semana, trabalhadores da GM dos Estados Unidos farão um ato durante o Salão do Automóvel de Detroit. Eles vão denunciar os abusos da montadora com as demissões no Brasil e na Alemanha e o descaso com trabalhadores lesionados demitidos da Colômbia.

Com informações do SindmetalSJC

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