No início da próxima semana, segunda
(19) e terça-feira (20), os servidores públicos federais promovem as
principais atividades do calendário de lutas da categoria, com o
lançamento da campanha salarial e o Seminário sobre Negociação Coletiva e
o Direito de Greve.
A campanha salarial será lançada nesta
terça (20). Os servidores irão realizar um ato político em frente ao
MPOG (Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão), com concentração a
partir das 9 horas e início às 13 horas, cujo objetivo será cobrar uma
audiência com os gestores do ministério para exigir o início das
negociações sobre a pauta de reivindicações – protocolada em janeiro.
Um dia antes do lançamento da campanha,
na segunda (19), haverá o Seminário sobre Negociação Coletiva e Direito
de Greve voltado para todas as esferas do funcionalismo.
O seminário discute o Direito de Greve
com apresentação de painel das Centrais Sindicais. A CSP-Conlutas
comporá a mesa junto com outras entidades. Em ambas as mesas de debates,
haverá espaço para o plenário expressar suas opiniões sobre os
respectivos temas. O Seminário será realizado no auditório Nereu Ramos
na Câmara dos Deputados.
Para o membro da Secretaria Executiva
Nacional da CSP-Conlutas Paulo Barela, o seminário servirá para preparar
os trabalhadores contra os ataques que o governo Dilma pretende
disparar às conquistas dos servidores públicos. “Vamos dar subsídios
para que os servidores entendam o que está por vir e de como combater as
ameaças de retirar direitos”, disse.
Segundo Barela, o seminário irá também
contribuir para que nesta campanha salarial os servidores entendam o que
vão defender e quem irão enfrentar. “O governo quer retirar o direito
de greve e temos que fazer pressão contra isso. Diferente da CUT, CTB,
Força Sindical e outras centrais, a CSP-Conlutas compreende que não há
correlação de forças na conjuntura e no Congresso Nacional para disputar
um projeto de regulamentação de greve que favoreça os servidores. Esse é
o terreno deles, o nosso é nas ruas, na mobilização e nas greves”,
explicou.
Por isso, o dirigente reiterou a
importância de se organizar uma campanha forte em defesa do direito de
greve. “Precisamos debater o que isso representa, pois só podemos nos
defender entendendo a fundo o que representa mais esse ataque. Também
vamos mostrar aos governantes, no lançamento da Campanha, a força dos
servidores e de nossa unidade”, salientou.
Para Barela é importante que os
trabalhadores dos demais setores também se unam à luta dos servidores
contra esse e demais ataques. “A Marcha em Brasília no dia 24 de abril
cumprirá esse papel. Somos contra o ACE e queremos a revogação da
reforma da previdência de 2003, aprovada com o voto dos
mensaleiros.Vamos todos levantar nossas bandeiras em comum e lutar
juntos”, finalizou.
Veja abaixo o folder de convocação:
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