Os trabalhadores sabiam desde o início, mas o STF - Supremo Tribunal Federal confirmou no chamado "Julgamento do Mensalão" que a aprovação dessa reforma foi feita com a compra de votos de parlamentares. O governo Lula usou toda a sua força e os recursos públicos para aliciar deputados e senadores e desferir um dos maiores golpes contra os trabalhadores do serviço público, "nunca antes visto na história desse país".
Não temos nenhuma confiança nos tribunais da justiça burguesa, sobretudo suas instâncias mais altas, como o STF, porém, cabe aos trabalhadores explorarem as contradições do Estado Capitalista e combinar ações institucionais com a luta direta, nas ruas. Assim, essa campanha trata de impetrar uma ADIN - Ação Direta de Inconstitucionalidade e realizar manifestações, atos públicos, seminários de debates e um Abaixo-assinado pela anulação da famigerada reforma.
Exigir do STF que anule uma medida congressual estabelecida na base da corrupção é o mínimo que podemos fazer, por isso lamentamos que a CUT, mostrando novamente sua subserviência ao governo petista, como uma verdadeira central chapa branca, prefira apoiar os "mensaleiros" e não apoiar nossa campanha. Infelizmente isso não nos surpreende, uma vez que a CUT em 2003 nada fez para organizar a resistência dos servidores públicos contra esse brutal ataque.
Conclamamos todos os trabalhadores (as) a organizarem o abaixo-assinado, incorporando-se na campanha e divulgando amplamente todas as iniciativas da CSP-CONLUTAS e do Fórum Nacional da Entidades dos SPF pela revogação desse crime cometido pelo governo Lula contra os direitos previdenciários em nosso país.
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