sexta-feira, 12 de abril de 2013

CSP-Conlutas e entidades do movimento social fazem protesto contra a privatização do Maracanã

“O Maraca é Nosso”. Essa faixa abriu o caminho para os mais de 500 manifestantes que  realizam um ato unificado contra a venda do Maracanã nesta quinta-feira (11). A abertura dos envelopes para a licitação, ou seja, a privatização do estádio por 35 anos, está ocorrendo no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Rio de Janeiro. A CSP-Conlutas, o Sindpreto RJ, Sepe, Sindsprev, Anel, os índios despejados da Aldeia Maracanã, os partidos políticos PSTU e Psol também participaram da manifestação.
 
A concentração do ato foi no Largo do Machado com saída em passeata até a sede do governo do estado.
 
De acordo com o dirigente do Sindpetro RJ e também integrante da CSP-Conlutas RJ Eduardo Henrique uma comissão de manifestantes tentou entrar no palácio para acompanhar a sessão, mas foi barrada.  Neste momento os manifestantes tentam negociar a entrada no palácio e, por conta disso, a sessão está suspensa.
 
O ato denuncia às demolições arbitrárias no entorno do estádio, à venda cidade, às relações escusas de governo e empresas, à violação de direitos em nome da Copa e das Olimpíadas e à falta de investimentos em saúde, educação, moradia, transporte e outros serviços públicos fundamentais.
 
O Ministério Público chegou a conseguir uma liminar, que suspendeu no inicio da noite de ontem a licitação. O documento questionava, entre outros pontos, a legalidade da participação da IMX Holding SA, do empresário Eike Batista, no processo de licitação, uma vez que foi ela a responsável pelo estudo de viabilidade da concessão. Entretanto, no madrugada nesta quinta-feira, o governo conseguiu derrubar a liminar.
 
Foto manchete: Arte Anel Rio de Janeiro 

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