A CPT lançou na ultima segunda-feira, no Acampamento Hugo Chávez em Brasília o relatório anual de conflitos no campo. Os dados mostra que em 2012 houve 1.067 conflitos por terra
registrada no Brasil, a maioria desses casos de violência aconteceu na
Amazônia. O levantamento feito
anualmente pela Comissão Pastoral da Terra também aponta que “Em todo o país,
os assassinatos motivados por conflitos por terra aumentaram 24% entre 2011 e
2012, passando de 29 para 36. Rondônia, estado com maior número de ocorrências,
concentrou nove dos homicídios, seguida pelo Pará, com seis. As tentativas de
assassinatos também aumentaram 51% no período analisado (de 38 para 77), assim
como as prisões de trabalhadores 11,2% (de 89 para 99)”.
A CPT também aponta que “os
grupos sociais envolvidos nos conflitos, 15% eram indígenas, 12%, quilombolas,
9%, membros de outras comunidades tradicionais, e 24%, posseiros e ocupantes de
áreas sem o título de propriedade. “Conclui-se que 60% dos que estão envolvidos
em conflitos fazem parte de grupos humanos que não se enquadram nos parâmetros
exigidos pelo capitalismo e sobre os quais a pressão é maior.”
Quanto mais omissão do
estado em relação às demandas do movimento popular de luta pela terra, vemos
mais conflitos e violência no campo, sobretudo porque essa omissão tem
significado o avanço do agronegócio, pois as demandas desse setor são atendidas
sem nenhuma contestação pelo estado brasileiro.Pedro Ferreira
Bloco de Resistência Socialista
Acesse o relatório completo no link abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário