sexta-feira, 10 de maio de 2013

Profissionais em Educação da rede municipal de SP votam pela continuidade da greve e reafirmam necessidade de unificação

“A greve continua, Haddad a culpa sua”, foi com essa palavra de ordem que os profissionais em Educação da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram em assembleia, realizada nesta terça-feira (8), pela continuidade da paralisação, iniciada na sexta-feira passada.
 
Os profissionais em Educação organizados pelo Simpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação da Rede Estadual de São Paulo) ocuparam novamente a frente da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, e recusaram a proposta apresentada pela prefeitura.
 
O acordo apresentado pelo governo prevê o reajuste de 0,82%, retroativo a novembro de 2011 (quando outros setores do funcionalismo municipal tiveram reajuste, menos os profissionais em Educação). A única mudança com a proposta apresentada na assembleia passada foi referente ao reajuste linear de 11,46%. Na proposta anterior, esse reajuste seria pago em três parcelas de 3,68% nos anos de 2014, 2015 e 2016. Na nova proposta, o reajuste de 11,46% seria novamente debatido com um prazo de quatro anos para ser cumprido.
 
Foram defendidas duas propostas na assembleia: uma de aceitação e outra de recusa à proposta. Na defesa de aceitação, a assembleia virou as costas para o carro de som em demonstração de total discordância com o acordo.
 
Ao final, a categoria rechaçou o acordo e votou por ampla maioria a continuidade da greve.
 
Também foi votada na assembleia a convocação para unificação da luta com outros setores do funcionalismo em greve.
 
Para a diretora do Simpeem Lourdes Quadros, que também integra a CSP-Conlutas, é necessário consolidar uma ampla unidade com todas as entidades do funcionalismo como Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo) e Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo) para que a categoria conquiste o atendimento de suas reivindicações.
 
A greve dos professores estaduais de São Paulo foi destacada por Lourdes que também chamou a unidade com esse setor. “Os professores estaduais, assim como nós, estão em greve por melhores salários e condições de trabalho. É importante apoiar essa paralisação, pois a luta pela Educação é uma só”, destacou.
 
Além das pautas especificas os profissionais em Educação também reivindicam redução de aluno por sala de aula, melhor infraestrutura das escolas entre outras demandas.
 
Na próxima terça-feira (14), haverá assembleia da categoria que será realizada novamente em frente à Prefeitura de São Paulo.
 
Assembleia dos professores estaduais ocorre nesta sexta-feira (10) – Em greve há mais de 20 dias, os professores estaduais de São Paulo também estão fazendo um chamado para a unificação das lutas. Fizeram, na assembleia realizada na sexta-feira passada, um ato unificado com a greve dos profissionais municipais na Praça da República.
 
Na ocasião, o membro da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e dirigente da CSP-Conlutas, João Zafalão, também chamou a unidade. “Nós vamos lutar contra o Alckmin e também vamos enfrentar o governo municipal, vamos unificar as lutas para arrancarmos nossas revindicações e fortalecemos nossa mobilização”, salientou Zafalão.
 
Os professores realizam nova assembleia nesta sexta-feira (10) novamente no Vão do Masp.
 
Veja a mobilização de outros profissionais em Educação que também se mobilizam pelo país:
 
 
 

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