Após um mês de negociação com a patronal, os trabalhadores da construção civil de Belém, Anananindeua e Marituba, no Pará, decidirão, em assembleia realizada nesta quinta-feira ( 28), se entram em greve ou aceitam o acordo proposto pelas empresas.
A Campanha Salarial é unificada e participaram da mesa de negociação os sindicatos de trabalhadores da construção civil de Belém, Anananindeua e Marituba. Juntas, essas entidades representam 35 mil operários.
Negociação – As empresas iniciaram as negociações oferecendo apenas 6, 38% de reajuste salarial. Na quarta-feira (28), houve um avanço e os patrões chegaram a oferecer 9% de reajuste. Entretanto, essas entidades devolveram a proposta e alertaram que sem avanço nas clausulas sociais não haverá acordo e terá início a greve da categoria. Os principais itens apontados pelas entidades durante a reunião foram 10% de reajuste salarial; cesta básica e por uma política de classificação das mulheres operárias.
A reunião terminou num impasse e a patronal solicitou o prazo de até 18h de hoje, horário da assembleia da categoria, para tentar apresentar alguma outra proposta que não seja só o reajuste salarial. Trabalhadores pressionam – Os operários da construção civil de Belém, Anananindeua e Marituba enfrentam a enrolação dos patrões com mobilização e pressão.
Faz duas semanas que, todos os dias, cerca de 10 canteiros de obras, das mais diversas empresas, de forma alternada, paralisam a produção por 2 horas. A pressão também incluiu o bloqueio do trabalho aos sábados. Todas essas mobilizações são organizadas pelo Sindicato da categoria. Adesão ao dia 30 de agosto – Em vinte canteiros de obras, o que representa mais de 5 mil operários, foi aprovada pelos trabalhadores participação no dia 30, Dia Nacional de Paralisação.
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