Os Sem Terra denunciam que as terras são públicas, mas foram tituladas de forma irregular pelo governo do estado e entregues à fazendeiros e especuladores em troca de votos e favores.
"As terras não cumpriam com sua função social, pois nada se produzia lá e sequer haviam moradores no local”, afirma Antônio Marcos, da coordenação nacional do MST.
“Esta área de terra pertence ao governo do estado, mas atualmente está sob controle e posse de fazendeiros que se dizem donos da área. O MST ocupou essas terras e exige a regularização destas áreas para fins e Reforma Agrária”, disse Antônio Marcos.
As famílias saíram da área e continuam acampadas próximas ao local. Há mais de dois anos e meio que elas estão na luta pela terra.
“A luta pela terra continua na região entorno de Palmas, onde estamos lutando e pressionando o governo do estado e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para que destinem essas terras e outras áreas da região para a Reforma Agrária com a criação de projetos de assentamentos”, completa Antoônio Marcos.
Tudo em casa
Os movimentos sociais do campo do estado de Tocantins estão apreensivos com o que pode acontecer no próximo período em relação a questão agrária no estado. Isso porque em amio deste ano, o deputado federal Irajá Silvestre Filho, mais conhecido como Irajá Abreu (PSD/TO), se tornou secretário da recém-criada pasta de Desenvolvimento Agrário e Regularização Fundiária do Governo do Estado de Tocantins.
Na época, os movimentos sociais criticaram a escolha do governador Siqueira Campos (PSDB) e manifestaram preocupação com a maneira como o processo de distribuição de títulos vem sendo conduzido no Estado, que classificam como “oficialização de grilagem” de terras públicas.
Irajá Abreu é filho da senadora Kátia Abreu (PSD/TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e uma das principais lideranças da Bancara Ruralista, a assim chamada frente de parlamentares ligados a latifundiários no Congresso Nacional.
Entre as principais reclamações dos movimentos sociais está o fato de a família Abreu ter sido beneficiada por uma das mais polêmicas disputas fundiárias do estado, a desapropriação e expulsão de pequenos camponeses de uma área de mais de 100 mil hectares em Campos Lindos, no norte do estado.
A área foi declarada de utilidade pública em 1997 por Siqueira Campos, que também governava o Estado na época, e repassada para fazendeiros para a criação de um polo produtor de soja. Entre os beneficiados, estão a senadora Kátia Abreu, mãe de Irajá Abreu, e Luís Alfredo Abreu, seu tio. O caso, detalhado no estudo “Do Sertão à periferia: expropriação camponesa pela expansão da soja”, está longe de ser concluído.
"As terras não cumpriam com sua função social, pois nada se produzia lá e sequer haviam moradores no local”, afirma Antônio Marcos, da coordenação nacional do MST.
“Esta área de terra pertence ao governo do estado, mas atualmente está sob controle e posse de fazendeiros que se dizem donos da área. O MST ocupou essas terras e exige a regularização destas áreas para fins e Reforma Agrária”, disse Antônio Marcos.
As famílias saíram da área e continuam acampadas próximas ao local. Há mais de dois anos e meio que elas estão na luta pela terra.
“A luta pela terra continua na região entorno de Palmas, onde estamos lutando e pressionando o governo do estado e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para que destinem essas terras e outras áreas da região para a Reforma Agrária com a criação de projetos de assentamentos”, completa Antoônio Marcos.
Tudo em casa
Os movimentos sociais do campo do estado de Tocantins estão apreensivos com o que pode acontecer no próximo período em relação a questão agrária no estado. Isso porque em amio deste ano, o deputado federal Irajá Silvestre Filho, mais conhecido como Irajá Abreu (PSD/TO), se tornou secretário da recém-criada pasta de Desenvolvimento Agrário e Regularização Fundiária do Governo do Estado de Tocantins.
Na época, os movimentos sociais criticaram a escolha do governador Siqueira Campos (PSDB) e manifestaram preocupação com a maneira como o processo de distribuição de títulos vem sendo conduzido no Estado, que classificam como “oficialização de grilagem” de terras públicas.
Irajá Abreu é filho da senadora Kátia Abreu (PSD/TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e uma das principais lideranças da Bancara Ruralista, a assim chamada frente de parlamentares ligados a latifundiários no Congresso Nacional.
Entre as principais reclamações dos movimentos sociais está o fato de a família Abreu ter sido beneficiada por uma das mais polêmicas disputas fundiárias do estado, a desapropriação e expulsão de pequenos camponeses de uma área de mais de 100 mil hectares em Campos Lindos, no norte do estado.
A área foi declarada de utilidade pública em 1997 por Siqueira Campos, que também governava o Estado na época, e repassada para fazendeiros para a criação de um polo produtor de soja. Entre os beneficiados, estão a senadora Kátia Abreu, mãe de Irajá Abreu, e Luís Alfredo Abreu, seu tio. O caso, detalhado no estudo “Do Sertão à periferia: expropriação camponesa pela expansão da soja”, está longe de ser concluído.
Nenhum comentário:
Postar um comentário