segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Greve de Universidades: ocupação da AL-CE promete segunda-feira agitada

Sem diálogo e com restrições, movimento articula dia movimentado e mantém local ocupado     
Depois de cinco dias de ocupação na Assembleia Legislativa do Ceará, e sem nenhum sinal de diálogo com o governador Cid Gomes, principal reivindicação da mobilização e dos trabalhadores e estudantes em greve, professores, alunos, técnico-administrativos da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Universidade Regional do Cariri (URCA) e Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) reclamam das restrições decorrentes do descumprimento de acordos e prometem dia de agitação para esta segunda-feira (2), visitando os gabinetes de cada parlamentar da Casa, a fim de coletar assinaturas para a campanha que apela ao governador Cid Gomes a abertura das negociações, bem como o de exigir nova reunião com a Mesa Diretora da AL para que sejam retomadas as regras firmadas no início da ocupação que já conta com o apoio de diversos setores da sociedade cearense.    

 Os que participam da ocupação foram proibidos de transitar pelo pátio externo da AL durante o final de semana, mesmo após grevistas alertarem sobre a necessidade do banho de sol. Tal impedimento trouxe à tona críticas decorrentes do descumprimento do acordo firmado na última quarta-feira (27) pelo presidente em exercício da Casa, o deputado Tin Gomes, que previa, entre outros pontos, a garantia da integridade física e uma lista de manifestantes com permissão de entrada e saída do prédio. 

Contudo, de acordo com o movimento, além da presença constante da Tropa de Choque, as pessoas que estão na ocupação e precisam sair estão sendo proibidas de retornar.   Histórico  A greve geral, deflagrada em 29 de outubro a partir da UECE, diz respeito à reivindicação de professores, estudantes e técnico-administrativos sobre a melhoria da infraestrutura e condições de trabalho, estudo e permanência nas três universidades estaduais. A realização de concurso público, a regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e o estabelecimento de uma política suficiente de assistência estudantil fazem parte das demandas mais urgentes apontadas pelo movimento. 

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