Por Joaquim Aristeu Benedito da Silva (Boca)
Na verdade existe um ataque da patronal que não se iniciou agora, em 2008. A GM
queria enfiar o banco de horas como é feito no ABC e Taubaté duas bases da CUT
e também como acontece em Betim base da CTB (PC do B).
Foi feito toda uma ofensiva da GM que junto com o PT e o PC do B conseguiram
até o apoio de setores da igreja católica e demais setores a direita de SJC.
Mesmo contra
boa parte da cidade o Sindicato que é dirigido pela CSP CONLUTAS (PSTU) com
apoio dos demais setores da esquerda, inclusive nós do PSOL (LSR) fomos para
ofensiva e impedimos este ataque e o banco de horas não foi implementado em
SJC.
Passado esta
fase a GM como vingança mandou a produção do carro Corsa para São Caetano base
da FORÇA SINDICAL onde tem banco de horas e outros bichos. E ai começou a jogar
por dentro da fabrica e em SJC e região que devido o sectarismo do Sindicato
por não ter aceitado o banco de horas ela GM tinha mandado a produção para São
Caetano e que o MVA estava com os dias contados e podia fechar e que isso só
poderia ser impedido se os trabalhadores nas eleições sindicais que ocorreria
posteriormente trocassem a direção do sindicato.
CUT\PT e a CTB\PC do B se fundiram em SJC e passaram a fazer o mesmo discurso, o discurso da patronal da GM que o sindicato era radical e que por falta de negociar direitos estava fechando a GM, e o pior. Junto com isso incorporava um discurso atrasado dizendo que o sindicato só preocupava com o Pinheirinho fazendo o mesmo jogo do PSDB que dirigia a cidade e junto com Alckmin queria colocar as famílias para fora da ocupação.
CUT\PT e a CTB\PC do B se fundiram em SJC e passaram a fazer o mesmo discurso, o discurso da patronal da GM que o sindicato era radical e que por falta de negociar direitos estava fechando a GM, e o pior. Junto com isso incorporava um discurso atrasado dizendo que o sindicato só preocupava com o Pinheirinho fazendo o mesmo jogo do PSDB que dirigia a cidade e junto com Alckmin queria colocar as famílias para fora da ocupação.
Veio à tropa
de choque de Alckmin e desocupou o Pinheirinho. Porém mesmo com a pressão da GM
e a pelegagem da CUT\CTB a CSP CONLUTAS ganhou as eleições do Sindicato,
passado estas eleições a GM sentindo se derrotada foi pra cima da direção do
sindicato e ai de novo com apoio da mídia e do PT que havia ganho a direção da
prefeitura de SJC e contando com os aliados CUT\CTB e a ultra esquerda exemplo
PCO, passaram a fazer pressão pela redução da grade salarial, banco de horas,
layoff e a GM dizia que iria fechar o MVA e demitir 1800 trabalhadores e se não
tivesse o acordo poderia até fechar a fabrica.
A direção do
Sindicato e a CSP CONLUTAS se posicionaram contrariamente, só que nós do Bloco
de Resistência Socialista e fazemos parte da CSP CONLUTAS tivemos algumas
divergências com a direção majoritária da CSP CONLUTAS, nós defendíamos que se
esta luta contra a GM não fosse tratada como uma luta contra o capital e não houvesse
uma unificação de todas as forças contrarias a este ataque da GM dificilmente
conseguiríamos derrotar esta política da GM. E neste sentido nós defendíamos um
grande encontro nacional de todas as forças políticas, mesmo aquelas que aqui
na base suas direções estavam vacilando como era o caso da CTB e CUT. A direção
da CSP CONLUTAS (PSTU) foi contra este encontro e preferiu manter o
enfrentamento com a GM de forma que se unificasse os setores que era aliados da
CSP CONLUTAS (CUT PODE MAIS, FERAESP, CNTA, FENASP via Fórum Espaço de Ação)
isso em nosso entendimento limitou a luta contra a GM. Meses depois os
companheiros tiveram que assinar um acordo que flexibilizou alguns direitos,
reduziu a grade salarial e permitiu o fechamento do MVA. Mesmo assim os
companheiros vieram resistindo às demissões até o presente momento.
O que não podemos esquecer neste momento também
companheiros é dos incentivos que o governo federal do PT e PMDB e do governo
estadual do PSDB e do governo municipal PT, PC do B e PMDB vem dando a GM sem
exigir nada dela. Em troca só de incentivos fiscais no ultimo mês foram mais de
três bilhões de reais no perdão do IPI e isso sem garantir os empregos.
Agora o que
não podemos é entrar na política oportunista da CTB (PC do B) e CUT (PT) e de seus
aliados exemplo o PCO que de forma oportunista tenta tirar proveito desta
situação. Eles são governo e se quisessem ajudar era só conversar com Dilma
para que ela tirasse os incentivos fiscais, ou Carlinho Almeida prefeito de SJC
(PT\PCDOB\PMDB) cortasse os incentivos que prometeu a GM quando da assinatura
do acordo.
Só que isso
eles não fazem, e se não o fazem é por que são aliados da patronal e querem
enfraquecer a única ferramenta de luta na região a CSP CONLUTAS. É neste
sentido que eu como membro da direção da CSP CONLUTAS de São Paulo, militante
da LSR tendência interna do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL e do Comitê
por uma Internacional dos Trabalhadores e conhecedor da verdadeira historia do
Sindicato na GM e conhecedor da pelegada da CUT e CTB. Solicito aos camaradas
do Bloco de Resistência Socialista e da LSR muito cuidado nas analises e
postagem que vierem fazer sobre este assunto, se não, podemos estar capitulando
a este setores que apóia a direita e a GM e contribuindo para o enfraquecimento
da luta e do enfrentamento dos setores combativos contra a GM e a pelegada da
CUT\CTB.
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