terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Rodoviários de Porto Alegre chegam ao segundo dia de greve por melhores salários

Os rodoviários de Porto Alegre (RS) estão em greve há dois dias. A categoria decidiu parar pela falta de acordo com a patronal referente à pauta de reivindicações.   Esses trabalhadores estão em luta por 4% de reposição das perdas, jornada de 6 horas, R$ 20,00 de ticket, plano de saúde hospitalar, não pagamento de acidentes e avarias, ticket nas férias, auxílio creche, fim do banco de horas.   

Como o Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre é filiado à Força Sindical, a CSP-Conlutas juntamente com CUT Pode Mais- Núcleo de Rodoviários do PSOL, Intersindical, Construção Socialista e PSTU formaram o Bloco de Oposição de Esquerda – “Unidade Rodoviária” para dar apoio à greve.   

Sindicatos de Porto Alegre, entre os quais, CPERS-Sindicato, Sindisaúde, Sindijus, Sindicaixa, Sindimetrô também estão apoiando a luta e lançaram um manifesto.   No documento, essas entidades entendem como justas e legítimas as reivindicações dos trabalhadores rodoviários. “A patronal se mantém intransigente, mas todos sabem que os empresários de transporte coletivo têm lucratividade suficiente para atender a pauta dos trabalhadores. É preciso que se fortaleça esta luta e se impeça qualquer repasse para os custos da passagem”, destaca o manifesto.   O manifesto também ressalta que as empresas de ônibus só estão preocupadas em manter seus lucros. “A greve dos trabalhadores não pode se confundir com os interesses da patronal, que quer repassar para a passagem seus custos, mantendo alta lucratividade e riqueza. 

Por isso, é importante manter congelado o valor das passagens, exigindo a abertura dos livros caixa (das contas) para o conjunto do povo. Por outro lado, não é admissível que o prefeito Fortunati se isente, como vem fazendo há anos, sem realizar o processo de licitação”, informa.   Ao final, os sindicatos reafirmam seu apoio à greve.  “Nos colocamos  à disposição da categoria para colaborar na organização dos piquetes, das atividades de mobilização e de pressão sobre a patronal que é a principal responsável pelo impasse gerado”, finaliza no documento. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário