segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Trabalhadores e juventude devem continuar mobilizados em 2014 e intensificar a Campanha Nacional Contra a Criminalização das Lutas

Algumas iniciativas já começaram a ser encaminhadas no ano passado e prosseguem no início desse ano   Uma campanha contra a criminalização dos movimentos sociais foi lançada em dezembro do ano passado, em São Paulo e no Rio de Janeiro, pela Central e diversas outras entidades. Surgiu como resposta ao aumento da violência e repressão das lutas que movimentaram o ano de 2013, sobretudo após as manifestações de junho.    Diversas organizações já aderiram à campanha e precisamos torná-la a mais ampla possível. Entre as entidades, além da CSP-Conlutas, estão a Comissão de Direitos Humanos da OAB, Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (IDDH), Comissão de Justiça e Paz, Comissão da Verdade e Justiça da Assembleia Legislativa de São Paulo, entidades sindicais, movimentos sociais e estudantil e movimentos de luta contra as opressões.  

  Algumas iniciativas já começaram a ser encaminhadas no ano passado e prosseguem no início desse ano, entre elas, a busca pela ampliação da participação de entidades para que seja criada uma frente nacional; a reprodução das atividades promovidas no Rio e em São Paulo por outras capitais; a preparação de um dossiê que contenha os casos de repressão ocorridos no último período; a preparação de um seminário nacional para aprofundar o assunto e a solicitação de uma audiência pública no Senado para os próximos dias.    Em São Paulo, no ato de lançamento da campanha, as organizações presentes apontaram o crescimento da abertura de inquéritos e processos judiciais contra os movimentos sociais, organizações, coletivos, militantes, sindicatos e ativistas políticos que vêm ocorrendo no último período. Ou seja, a efetiva criminalização dos que lutam. 

  O membro da CSP-Conlutas Nacional Zé Maria de Almeida alertou no ato de lançamento da campanha que essa repressão tende a recrudescer em 2014. “A tendência é que o processo piore, começam a ser aprovadas leis ‘antiterrorismo’ sem direito à fiança, aumentam o tempo das punições, por isso precisamos denunciar desde já, porque o governo está preparando forte repressão às lutas no período da Copa do Mundo”, reforçou.  (Confira a matéria completa aqui).   Na ocasião seu lançamento no Rio de Janeiro um manifesto foi distribuído com o chamado para preparação das ações contra a criminalização das lutas. O documento critica a política do governo que investiu milhões para a realização de grandes eventos, a exemplo da Copa que ocorre em junho desse ano, mas não ouviu o clamor de jovens e trabalhadores que foram às ruas protestar contra as desigualdades sociais.   No manifesto é feito um chamado para unidade na luta e o fortalecimento da campanha. “(…) o ano de 2014 nos reserva inúmeros desafios. As lutas deverão voltar com peso e devemos impulsioná-las de forma unitária e organizada para sairmos vitoriosos e não sucumbirmos à repressão”. O documento reforçada a importância de as entidades e movimentos sociais unificarem suas lutas e calendários de atividades. (Veja a integra do manifesto aqui)  

   A CSP-Conlutas conclama a todas as regionais e estaduais, a exemplo do que ocorreu em São Paulo e no Rio de Janeiro, a fortalecerem essa campanha contra a criminalização das lutas, com atos, plenárias e atividades de lançamento. Vamos buscar a integração de outras entidades para ampliar essa iniciativa para o maior número possível de organizações  dos movimentos sociais, sindical, popular e estudantil.

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