Por uma Central Sindical-Popular Classista
A ofensiva de patrões e governos sobre nossos direitos mais básicos tende a se intensificar na medida em que a crise internacional do capitalismo se aprofunda. A falência da Grécia e a gravidade da situação na Europa, assim como o aumento das contradições envolvendo os EUA, a China e demais países, são indicadores claros de que a crise aberta em 2008 está longe de seu fim.
No Brasil, apesar de todo o clima de euforia e as ilusões no governo, os trabalhadores e a população pobre é que acabam pagando a conta das medidas tomadas para salvar empresas e bancos. O corte de R$ 10 bilhões nos gastos públicos anunciado pelo governo Lula, a elevação da meta de superávit primário para pagar a dívida pública, o veto ao reajuste dos aposentados e a manutenção do fator previdenciário, são apenas alguns componentes da caixa de maldades que será aberta independentemente de qual candidato burguês vença as eleições presidenciais.