*Por
Joaquim Aristeu Benedito da Silva
São um
conjunto de metas que são levantadas e aprovadas entre quatro paredes pela
chefia, gerentes supervisores e diretoria da AmBev, sem a participação de
trabalhadores e seus representantes e enfiadas goela abaixo dos trabalhadores
em troca de um premio fantasma que só aparece quando a direção da empresa quer pagar
aos trabalhadores.
Neste
conjunto de metas, está envolvida a reestruturação produtiva, o aumento da
produtividade, a qualidade total e a exigência que não tenha ocorrências
externas com relação a acidentes e doenças do trabalho.
Estas metas
são abusivas, desleal e ilegal, eles condicionam que para chegar ao nível de
produtividade que esta nas metas tem que existir o banco de horas e a polivalência que nada mais é que os trabalhadores
ter que trabalhar em mais de uma maquina, o aumento do ritmo de produção, a
jornada ininterrupta sem folgas nas épocas de pico inclusive no natal ano novo
e carnaval sem folgas, e a proibição para que se faça greve.
Não pode ocorrer acidentes e
doenças do trabalho e quando isso ocorre devido à produção acelerada e cansaço,
devido ao banco de horas e as jornadas ininterruptas e a pressão da chefia, é
proibido tornar isso público. E muita das vezes nem se faz comunicação do
acidente ou doença do trabalho. Para não falar que não existe afastamento do
trabalho, o pessoal tem que trabalhar até de moleta e colete cervical.
Junta a
isto as exigências sobre os programas de qualidade os 5S entre outros e os ISOS 9000, 9001, 9002, 9003 e sua auditorias,
e as famosas reuniões fora do horário de trabalho sem pagar horas extras
aumentando consideravelmente o estresse dos trabalhadores e trabalhadoras. E o
pior, tem um item neste programa que proíbe os trabalhadores de fazer greve, se
tem greve não pagam o tal PEF. E ainda por cima mesmo que tenha comprido a
maior parte desta metas não esta garantido que vai receber o tal premio, existe
ainda entre as metas uma determinação que precisa ficar entre as 10 primeiras
colocadas entre as 40 que existe na América Latina, e se ficar fora das 10 e
entre as 20 pode receber um cala boca de 40% de um salário, só que mesmo com
esta meta toda, ninguém sabe quanto vai receber, é a diretoria coorporativa que
diz quanto vai pagar. Um verdadeiro cheque no escuro.
É por isso e algumas coisas mais
que nós durantes os 18 anos que formos do sindicato sempre fomos contra e não
assinamos esta exploração como o PLR. Infelizmente a diretoria do nosso
sindicato defendeu i assinou reconhecendo este PEF como PLR em 2011 com
validade por dois anos, um verdadeiro cheque em branco para AMBEV, e ai ela
sentiu se a vontade par vir com uma merreca de 0,4 no salário este ano, sua justificativa foi que houve greve e um
acidente fatal.
Nós como
membro da direção executiva da CSP- CONLUTAS-SP e VICE Presidente da CIPA
sempre nós posicionamos com relação a este PEF e os malefícios que trás ao
bolso e a saúde dos trabalhadores, e desta vez reafirmamos que foi um erro o
sindicato ter aceitado este acordo espúrios e não podemos aceitar esta merreca
da maior cervejaria do mundo que foi uma das empresas que mais faturou em 2011,
tendo ficado atrás só da PETROBRAS e BR PETROLEO.
Neste
sentido fazemos um chamado ao sindicato da alimentação que mobilize os
trabalhadores em busca de uma PLR de verdade e revogação deste acordo
explorador que proíbe os trabalhadores até de fazer greve, e impõem que haja
omissão em caso de um acidente grave como o que ocorreu há poucos dias
atrás.
Nós
enquanto vice presidente da CIPA e ativista na fabrica há quase 24 anos nos
somaremos a todas as atividade e luta que for convocada pelo sindicato para que
os trabalhadores não sejam mais explorados.
*Militante
do Bloco de Resistência Socialista e diretor da CSP- CONLUTAS-SP.
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