Foi encerrada neste domingo (02/09) com muita
energia e animação a primeira etapa da Escola de Formação Política de
Educadores Populares em Goiânia. Educadoras e educadores que participaram da
atividade retornam para suas organizações e frentes de atuações com mais força
e energia para construirmos no dia a dia a luta da classe trabalhadora.
No ultimo dia continuamos aprofundando sobre
a questão das táticas e estratégias para construção do projeto popular –
Refletimos sobre as experiências concretas de construção de projeto popular bem
como as suas degenerações. Em seguida voltamos para os grupos do dia anterior
para apresentarmos diante da atual conjuntura propostas concretas para
fortalecermos o poder popular.
Construindo
o poder popular no dia a dia
Formação e trabalho de base através da
educação popular para sensibilizar a população para se organizar e lutar pela
transformação dessa realidade imposta e construção do projeto popular, pois a
construção do projeto popular parte de baixo pra cima e não ao contrario.
Buscar construir a unidade entre as diversas
organizações e bandeiras para acumularmos as forças necessárias tanto para
derrotar o modelo de sociedade que ai está como de construirmos uma nova
realidade. Estamos construindo a nova mulher e o novo homem para a nova
sociedade. Não estaremos nessa nova sociedade muito provavelmente, e nem
seremos esses novos seres, mais estamos dando nossa contribuição.
Lutar por um novo modelo de produção que não
destrua o meio ambiente e que fortaleça a unidade entre o campo e a cidade. Que
a terra pertença aos trabalhadores bem também como a produção e a comercialização.
Por fim temos que construir em todos os
espaços que atuamos exemplos de que é possível outra sociedade. Sem opressor e
oprimido.
Essas foram às reflexões trazidas na
apresentação do trabalho em grupo.
Com a força
da mística da luta popular renovamos nossas energias pra continuar lutando
Após a avaliação da primeira etapa que
apontou por todos que conseguimos dar conta do objetivo proposto, bem como da importância
da experiência e das ricas reflexões.
Encerramos dançando ao som do tambor o canto
das três raças e em seguida educadoras e educadores foram convidados a colocar
em cartazes o que queremos denunciar nessa conjuntura – Luta pela terra,
moradia digna, saúde e educação de qualidade bem como pelo fim da
criminalização da pobreza e dos movimentos sociais foram os gritos que ecoaram.
O material produzido será levado para a mobilização do Grito dos Excluídos no
dia 07 de setembro. Por fim ecoou no espaço os versos de Mauro Iasi “Quando os
trabalhadores perderem a paciência.”
Mochila nas costas e todos de volta para casa
com o compromisso de nos reencontrarmos nos dias 18, 19 e 20 de outubro na II
etapa da Escola de Educadores.
*Pedro
Ferreira – Educador Popular e militante do Bloco de Resistência Socialista.
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