*Por Pedro Ferreira
Nesta terça-feira (04/09) o Coletivo Construção - realizou uma roda de Conversa sobre As desigualdades Sociais e a Luta por Moradia em Goiás, partindo da experiência da ocupação Sonho Real (Parque Oeste Industrial) e da ocupação Pedro Nascimento.
Após a apresentação do vídeo documentário "A luta continua II - 7 anos de impunidade do caso Parque Oeste Industrial. Dialogamos com Celina da Associação de Mulheres do Real Conquista - residencial fruto da luta da ocupação Sonho Real, com camaradas da ocupação Pedro Nascimento e com Danilo Oliveira - Psicologo e militante da luta popular que estagiou no residencial Real Conquista.
Após a apresentação do vídeo documentário "A luta continua II - 7 anos de impunidade do caso Parque Oeste Industrial. Dialogamos com Celina da Associação de Mulheres do Real Conquista - residencial fruto da luta da ocupação Sonho Real, com camaradas da ocupação Pedro Nascimento e com Danilo Oliveira - Psicologo e militante da luta popular que estagiou no residencial Real Conquista.
Celina apontou a importância da luta coletiva para que chegassem a conquista, mesmo com a perda de muitos camaradas e das sequelas que a luta do Parque Oeste Industrial trás até hoje. A impunidade que persiste assim como a luta atual por políticas públicas que atendam a necessidade da população que vivem no residencial Real Conquista. Também alertou para o cuidado de qualquer movimento centralizar sua representatividade em uma só liderança, sendo que essa figura pode ser facilmente cooptada e em vez de potencializar a luta atua em sentido contrario, sendo esse um fato concreto que aconteceu no Parque Oeste Industrial.
Já os camaradas da ocupação Pedro Nascimento trouxeram o exemplo de que a questão da moradia em Goiânia não esta resolvida como diz a propaganda oficial. Por isso hoje quase 600 famílias resistem em condições extremamente precárias (sem aguá, energia elétrica, falta de alimentos e agasalhos), mostrando a sociedade desigual que vivemos. Mais também dando o exemplo a milhares de família de que é necessário se organizar e lutar para mudar essa realidade. E que apesar da dificuldade da luta as famílias acampadas já conseguiram importantes conquista como por exemplo a derrubada da liminar de reintegração de posse da areá.
Danilo Oliveira colocou que a luta por moradia é reflexo das desigualdades sociais que existem nesse sistema capitalista. Pois se não existisse desigualdade não precisaria de pessoas lutando por um direito fundamental que é a moradia digna.
Gabriel estudante de psicologia e militante do Coletivo Construção ressaltou a importância da atividade e convidou os movimentos populares a ocuparem o espaço das universidades, espaços estes que são público, por tanto pertencem ao povo. Sobretudo nessa conjuntura de greve onde estamos discutindo qual projeto de universidade nós queremos e defendemos.
*Pedro Ferreira - Educador Popular e militante do Bloco de Resistência Socialista
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