Neste dia 3 de outubro, cerca de 400 pessoas das ocupações Chico Mendes, Silvério de Jesus e Che Guevara foram duramente reprimidas pela GCM de Taboão da Serra, a mando do Presidente da Câmara Municipal, Vereador Macário (PT).
Após coordenar o grupo de vereadores que barrou a votação de um projeto que transformaria duas áreas da cidade em ZEIS, este vereador - curiosamente do PT - ofendeu os manifestantes e encerrou a sessão.
Com isso, iniciou-se um tumulto, que terminou com tiros de arma de fogo disparados por guardas municipais, alguns inclusive à paisana. Quatro companheiros do MTST foram brutalmente espancados pelos guardas, tendo sido atendidos no pronto socorro Akira tada.
Após o ocorrido, que terminou por destruir algumas cadeiras e portas da Câmara, alguns vereadores, liderados pelo Sr. Macário, não se deram por satisfeitos e foram até o 1 DP de Taboão para buscar criminalizar o MTST e nos responsabilizar pelos danos.
O maior responsável por toda a confusão é o Presidente da Câmara, que conduziu o processo de forma irresponsável, autoritária e leviana. Além disso, boa parte dos danos foram causados pela ação despreparada da própria GCM. São eles os responsáveis por mais de 15 feridos do MTST, sendo 3 idosos. Vale mencionar que alguns vereadores, em especial o vereador Paulo Felix, estiveram ao lado do Movimento.
O MTST repudia as cenas de violência e a postura de alguns vereadores, em especial do Sr. Macário. Esperamos que o Partido dos Trabalhadores adote uma conduta de punição em relação a este vereador, que reprime o movimento popular e se submete servilmente à especulação imobiliária, tendo arquitetado a retirada de terrenos de ZEIS no município.
Exigimos a punição dos responsáveis pelas agressões.
O MTST irá as ruas nos próximos dias para denunciar esta barbárie.
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