segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O dia 17 de abril será preparado desde agora


Depois de um descanso merecido, vamos entrar em 2013 com garra, com raça e preparados (as) para enfrentar mais um ano de lutas.

Tudo indica que não teremos trégua neste início de ano. Fechamos 2012 com demissões em massa em diversas empresas: no Santander, na Vulcabrás Azaléia, Webjet, no Consórcio Belo Monte e outras.

Temos ainda a luta contra o Acordo Coletivo Especial, o fator previdenciário e a fórmula 85/95, além da campanha pela anulação da reforma da previdência de 2003, comprada com o dinheiro do ‘mensalão’.

Por tudo isso e tantas outras bandeiras de luta, a reunião do Espaço Unidade de Ação, que aconteceu no início de dezembro, aprovou a realização de uma manifestação nacional em Brasília no próximo dia 17 de abril – dia do massacre de Eldorado de Carajás.

Bandeiras de 17 de abril:

- Contra o ACE (Acordo Coletivo Especial): direitos não se negociam, contra a precarização do trabalho;
- Defesa da aposentadoria e da previdência pública: não ao fator previdenciário e anulação da reforma da previdência de 2003;
- Aumento geral de salários;
- Adoção imediata da convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho);
- Redução da jornada de trabalho sem redução salarial;
- Em defesa dos(as) servidores(as) públicos(as);
- Em defesa da educação e saúde públicas;
- Em defesa do direito à moradia digna, terra pra quem nela trabalha, reforma agrária já, respeito aos quilombolas e povos indígenas;
- Contra as privatizações: defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;
- Contra o novo código florestal, em defesa do meio ambiente;
- Contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais;
- Contra toda forma de discriminação e opressão.

ACE
Campanha do Acordo Coletivo Especial volta às ruas

Já em janeiro, retomaremos uma ampla campanha de denúncia con­tra esse projeto de flexibilização dos direitos trabalhistas (cartilha educativa, carta­zes, adesivos, manifestos e panfletos). Materiais que denunciem a política proposta pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC com o ACE, mas, também, que orga­nizem os trabalhadores para a resis­tência.

O período preparatório à mar­cha de abril de 2013 será marcado por seminários, palestras e debates, combinado com ações públicas de mobilização da popu­lação, com material que esclareçam os trabalhadores sobre os efeitos do ACE.

A luta contra o ACE é determinante. O governo Dilma, na prática, defende que a saída para a cri­se econômica mundial passa pelo sacrifício dos direitos da classe trabalhadora. Os setores governistas do movimento dos trabalhadores seguem esse raciocínio. Ou seja, cedem às chantagens dos patrões e governos burgueses que impõem a exigên­cia da diminuição de direitos em troca da estabilidade econômica, como se fossem os trabalhadores responsáveis pela crise produzida pela exploração capitalista. É um absurdo!

Mensalão

Anulação da Reforma da Previdência de 2003

O julgamento no STF (Supre­mo Tribunal Federal) do chamado “Mensalão” provou que a Reforma da Previdência de 2003, que retirou importantes direitos dos servi­dores públicos, foi aprovada com a compra de votos de parlamentares. Ou seja, essa reforma não vale. Por isso, vamos divulgar a Campanha Nacional pela Anulação da Reforma da Pre­vidência, deflagrada pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servi­dores Federais e incorporada por diversas entidades. Essa será uma das grandes bandeiras de 17 de abril.

Previdência

Nem Fator Previdenciário nem Fórmula 85/95
A campanha pelo fim do famigerado Fator Previdenciário e contra a Fórmula 85/95 está entre as nossas bandeiras em 2013. Não podemos permitir que o governo, por meio dessas fórmulas, coloque mais obstáculos ao acesso à aposentadoria, obrigando o trabalhador a reduzir o valor de seu benefício e obrigando-o a trabalhar mais para se aposentar integralmente. Ninguém quer trabalhar até morrer! 

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