* Por Emanuel Cancella
Sérgio Cabral debocha da cultura nacional e desdenha do movimento social. Agora ameaça demolir o Museu do Índio.
Não atendeu aos flagelados das chuvas, não repôs o bondinho de Santa Tereza, provocou a demissão em massa dos trabalhadores da refinaria de Manguinhos...
Judia dos pobres e faz a festa com os ricos. O Brasil todo assistiu a festa dos guardanapos em Paris. Sérgio Cabral com o dono da Delta, Fernando Cavendish. O empresário da construtora negou a acusação de pagamento de propina a políticos. Cavendish também nega que seja sócio do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Nem a festa em Paris, nem o grande número de obras da Delta no estado do Rio e muito menos a queda do helicóptero de Eike Batista na Bahia com quatro mortos, entre as vítimas a namorada do filho do governador Cabral, enfim, nada disso conseguiu sensibilizar a maioria governista dos parlamentares da importância da convocação do governador Cabral para depor na CPI do Cachoeira.
O Museu do Índio amanheceu nesse sábado, 12 de janeiro, cercado pelo Batalhão de Choque da PM. Cabral quer derrubar o prédio para construir um estacionamento maior para o Maracanã da Copa. Depois das obras, o estádio e todo seu complexo serão privatizados e o provável comprador será o megaempresário Eike Batista.
Do mesmo jeito que escapou da CPI do Cachoeira, há quem aposte que o governador Sérgio Cabral, depois de todas essas medidas impopulares e cruéis, tem uma vaga certa num ministério em Brasília, no governo Dilma.
Quem viver verá, até quando o governador Cabral vai debochar da cultura nacional e desdenhar dos movimentos sociais?
* Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ.
Estão misturando todos os assuntos para dramatizar. Uma coisa é a CPI em que Sérgio cabral não foi convocado por que não existiam provas contra ele e outra é a demolição do antigo museu do índio que já não funciona ha muito tempo no local.
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