Os estudantes saíram na frente contra o aumento dos preços das passagens e vão ganhar o reforço de trabalhadores. Nesta segunda-feira (17), na manifestação marcada em São Paulo já haverá a adesão dos metalúrgicos de São José dos Campos, trabalhadores rurais do interior paulista, operários da construção civil e funcionários do comércio, por exemplo.
A decisão foi tomada no sábado (15) pela manhã em reunião com cerca de 100 representantes de várias entidades. Entre elas, a CSP-Conlutas e sindicatos filiados, a Anel, o MPL, o PSTU, o Psol e o próprio Movimento Passe Livre, que vem organizando os protestos na cidade de São Paulo.
“Estamos fazendo neste final de semana uma convocação geral para que, inclusive, nas fábricas e locais de trabalho, as pessoas possam avaliar que agora é o momento de também protestar contra a repressão e ditadura do governo Alckmin”, diz o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas.Zé Maria de Almeida.
Em São Paulo, os protestos que começaram com a indignação com o reajuste da tarifa do transporte, sob bandeira “Se a tarifa não baixar, a cidade vai parar”, agora já tomar outras dimensões. A repressão exacerbada ampliou a simpatia de outros setores e ganhou maiores dimensões com a insatisfação de segmentos da sociedade na forma de condução das esferas de governo – federal, estaduais e municipais. Na última manifestação era possível observar os cartazes: “Copa Fifa: R$ 33 bi, Olímpiada: R$ 24 bi, corrupção: R$ 50 bi, salário mínimo: R$ 678. E você ainda acha que é por 20 centavos?”.
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