Os governos da Índia e da China, países que impõem a maior precarização do trabalho no mundo, fecharam acordo para saquear conjuntamente petróleo e gás natural em todo o mundo. Uniram-se a IBV/ONGC (indianas) e Sinopec/CNOOC/CNPC (chinesas) para atuarem também, com esse objetivo, no Brasil. Índia e China são deficientes em petróleo. Por isso, seus governos decidiram que é melhor suas empresas petrolíferas cooperarem uma com as outras no saque do que competirem entre si.
Junto com as empresas petrolíferas indianas e chinesas está colada a ConocoPhillips (Estados Unidos da América). O governo Dilma (PT) entrega o petróleo dos campos gigantes do Brasil para os países carentes de petróleo. E simultaneamente obriga a Petrobras a se desfazer do seu patrimônio, entregando-o também para as multinacionais petrolíferas dos países imperialistas.
A Petrobras acabou de vender, a preço de banana, os blocos terrestres de petróleo e oleodutos na Colômbia para a Perenco, produtora de petróleo francesa que tem algumas parcerias também com empresas denominadas de Grupo X. No âmbito do plano de desinvestimento e da tática de quebrar a Petrobras, esse outro negócio da China foi fechado na casa dos 380 milhões de dólares.
O plano de desinvestimento e a tática de quebrar a Petrobras são acelerados por causa da necessidade urgente da grana para que a Petrobras possa dar continuidade à exploração da camada pré-sal, que já é da PPSA e das Big Oil. Assim, endividada, a Petrobras é esquartejada e definitivamente quebrada. A criação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) é o marco histórico do fim da Petrobras. Esse é o bolo envenenado que o governo do PT ofereceu ao povo brasileiro nos 60 anos da Petrobras.
Dalton F. Santos – Coordenador do Comitê Estadual Contra os Leilões de Petróleo
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