segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Em greve histórica, rodoviários de Porto Alegre continuam na luta por direitos e enfrentam ataques da patronal e da justiça

Não houve avanços na reunião de mediação no TRT- RS (Tribunal Regional do Trabalho) para tratar da greve dos rodoviários de Porto Alegre, realizada nesta quinta-feira (6).   A categoria, em greve desde o dia 27 de janeiro,  enfrenta a intransigência da patronal  e ataques permanentes ao seu direito de greve.  

 A justiça encaminhou o ajuizamento do dissídio, cuja decisão tem 48 horas para vigorar.   Apesar de todos esses ataques, a greve da categoria segue forte com 100% da frota parada. “Hoje, pela manhã, todas as garagens permaneceram fechadas. Apenas quatro ônibus conseguiram fura o bloqueio da greve”, ressaltou a dirigente da CSP-Conlutas de Porto Alegre, Andrea Ortiz.   A sindicalista destaca a disposição de luta desses trabalhadores, que mesmo com todo ataque da patronal “inclusive, com ameaças de morte”, segue  firme por seus direitos.  

 A próxima assembleia da categoria será realizada na segunda-feira (10).   Andrea solicita que as entidades se somem a essa luta. “A gente está chamando a solidariedade de sindicalistas. A patronal vai bater forte na segunda, já começou hoje, estamos precisando de todo apoio”, frisou.   Nesta quinta-feira, o Bloco de Lutas (formando pela CSP-Conlutas juntamente com CUT Pode Mais- Núcleo de Rodoviários do PSOL, Intersindical, Construção Socialista e PSTU) que faz oposição ao Sindicato da categoria, filiado à Força Sindical, realizou um ato de apoio aos rodoviários e contra o aumento da passagem.   

A CSP-Conlutas está orientando a todas as entidades a cercarem de toda a solidariedade este movimento. Para isso, orienta que movimentos enviem moções de apoio à greve. O modelo de texto e os endereços para envio de moções podem ser acessados no link abaixo   http://cspconlutas.org.br/2014/02/todo-apoio-a-greve-dos-rodoviarios-de-porto-alegre-envie-mocao/   Essa greve tem como principais reivindicações o turno de 6 horas, reajuste de 14%, plano de saúde com internação, vale alimentação de RS 20,00, auxílio creche de R$ 390,00. 

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