O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizará, na próxima quinta-feira (13), um ato contra as falhas do metrô, no Vale do Anhangabaú, às 16h30. Na última terça-feira (4), a população enfrentou o verdadeiro caos após pane no sistema e teve como resposta do governador Geraldo Alckmin que a culpa era do vandalismo cometido por alguns usuários. O Sindicato alerta que “a população está cansada de tantas falhas no sistema e de ficar sufocada nos trens em um calor de mais de 40 graus!” e lançou o desafio:
“Desafiamos Alckmin e Jurandir a ficar dentro de um trem sem ar-condicionado por 15 minutos”. Os metroviários de São Paulo concordam que falhas assim não surgem do nada. Porém, não culpam os usuários. Consideram que “ a gestão Alckmin/Jurandir, as direções do Metrô e de empresas fornecedoras de material e mão de obra (como Alstom e Siemens) – que orquestram desvios, superfaturamentos e cartéis – são os principais culpados”. Por isso exigem: mais investimentos no metrô público, estatal e de qualidade; fora corruptos e corruptores do Metrô e a contratação de mais funcionários!
As falhas dos trens O Sindicato dos Metroviários denúncia que as principais consequências do propinoduto são as péssimas condições dos trens reformados. De acordo com o Sindicato, a empresa privada que ganhou concorrência, acusada de receber propina, oferece um serviço de má qualidade. Segundo levantamento da entidade, “essa frota, com apenas sete trens, somou 696 falhas num período de 30 dias. Sendo mais de 300 somente no K07”. Metroviários no SUFOCO Para o Sindicato dos Metroviários, o governador Geraldo Alckmin procurou diversos culpados para os problemas ocorridos nesta semana.
Com isso, transformou o desespero da população em caso de polícia, culpando as verdadeiras vítimas, que são os usuários e os funcionários”. Outro fato abordado pela entidade é a ofensiva da imprensa que tenta responsabilizar a categoria pelo problema ou pela ineficiência, pela falta de operativo, no atendimento à população. “Os metroviários sempre estarão presentes para ajudar. Infelizmente, a empresa não fornece aos funcionários condições suficientes para atuar”, destaca o Sindicato. “Em 1990, o Metrô transportava 1,5 milhão de usuários diariamente e contava com mais de 10 mil funcionários para atender essa demanda. Hoje, 20 anos depois, 3,5 milhões de usuários entraram no sistema com um quadro de apenas nove mil funcionários”, completa.
Os metroviários salientam que querem estabelecer uma aliança com os usuários. Além disso, denunciar os verdadeiros culpados pela precariedade do transporte público que, de acordo com o Sindicato da categoria, são a “falta de investimentos, corrupção do governo PSDB e baixo número de funcionários”. Leia a carta aberta à população dos metroviários. Com informações do Sindicato dos Metroviários de São Paulo
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