quarta-feira, 9 de abril de 2014

Servidores municipais de Bayeux realizam assembleia nesta quinta e podem entrar em greve

Os servidores municipais de Bayeux realizarão, nesta quinta-feira (10), a partir das 9h, no Centro de Formação da Igreja São Sebastião, uma Assembleia Geral da categoria. A pauta principal será a deflagração da greve dos servidores municipais por tempo indeterminado.   Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux (SINTRAMB), Antonio Radical, “desde que o prefeito Expedito Pereira assumiu a prefeitura pela 4ª vez, que o sindicato vem buscando o diálogo com a administração municipal, porém sem sucesso nas negociações”. Ainda segundo Antonio Radical, a resposta da prefeitura tem sido impor mais ataques à categoria, como retirada de direitos assegurados ao longo dos anos.   Os servidores se reuniram pela primeira vez este ano, em fevereiro, quando aprovou a pauta de reivindicações para ser entregue e debatida pelo sindicato com a administração municipal. “Já tivemos duas reuniões com a Secretaria de Segurança, uma com a Educação e outra com a Saúde. Infelizmente, em nenhuma dessas houve avanço nas negociações, o que tem deixado a categoria muito revoltada”, afirma Radical.   

A pauta de reivindicações aprovada pela categoria engloba desde pontos do magistério, como o pagamento do piso salarial nacional, o descongelamento da GEAD (gratificação para os professores), reajuste salarial de 20% e mais segurança nas escolas municipais, até questões envolvendo os vigilantes, como fornecimento de uniforme por parte da prefeitura e garantia do calendário de férias dos servidores, passando pela saúde (com pontos como o cumprimento do PCCR da categoria, isonomia salarial entre ACE’s e ACS’s, como também o pagamento dos adicionais de insalubridade, periculosidade e risco de vida, além do adicional noturno e gratificação do SUS) e pelo pessoal de apoio, que tem vários pontos de seu PCCR sendo descumpridos pela prefeitura, como o não pagamento de gratificações e do vale transporte, além de estarem sendo atacados na sua jornada de trabalho, que é segundo o PCCR, de 6h/dia em sistema de horário corrido. “Tudo isso vem sendo buscado uma negociação por parte da direção do Sindicato, mas sem termos nenhuma resposta concreta por parte do prefeito e secretários. Continuamos aberto ao diálogo, mas caso ele não ocorra até a realização da Assembleia, deflagraremos a greve por tempo indeterminado”, concluiu Antonio Radical.  

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