
Resultado disso é o número excessivo de Processos Administrativos (PAD´s) abertos nos últimos tempos; a maioria sem justificativa consistente. Demissões injustas também já foram registradas e as entidades pedem que os casos sejam avaliados com cuidado para que injustiças não se tornem corriqueiras. As entidades são a favor de punição severa com a exoneração quando fica claro que houve culpa do servidor. No entanto, o que se tem visto é um excesso e abuso por parte de gestores e que não condiz com o perfil de um governo democrático e com origens trabalhistas. Os casos não são isolados e denúncias de perseguição já foram registradas em diversos órgãos como Funai, INPI, Museu de Belas Artes, Arquivo Nacional, em estados como Paraíba, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, e outros. A assessoria da Presidência da República solicitou que a Condsef encaminhe nome dos assediados e assediadores e cópias dos processos administrativos que foram abertos. A entidade encaminhará todo o material solicitado para que providências adequadas sejam tomadas.
Encontro e debate sobre as mulheres no setor público – Nesta terça-feira, 19, a Condsef promoveu um debate sobre o papel das mulheres no setor público marcando o Dia Internacional da Mulher. Homens e mulheres acompanharam a exposição de duas convidadas para falar sobre a mulher: a coordenadora do movimento Mulheres em Luta da CSP-Conlutas, Ana Pagamunici, e a representante da ONG Fêma, Joluzia Batista. Um painel com contribuições de dados da ISP e um debate sobre a necessidade de avanços no papel da mulher na sociedade também foram destaque. Para citar apenas um dado, no setor público, apesar dos números apontarem para uma maioria feminina (62%), os cargos de chefia estão essencialmente concentrados nas mãos de homens.
O dia terminou com um coquetel oferecido aos participantes do debate e muita música popular brasileira, interpretada por Naiara Araújo que priorizou composições femininas.
Fonte: Condsef
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